Egisto Ghirotto, um descendente de italianos, foi criado como empregado na fazenda do barão de Jaraguá, e acabou fazendo fortuna durante a Revolução Industrial, em São Paulo, ao contrário do ocorrido com as famílias tradicionais paulistas, que empobreceram devido à decadência do comércio cafeeiro. Ele tem tudo que pertencera ao barão, inclusive seus ossos, que adquirira ao comprar sua urna funerária. Apesar de ter tudo, ele não está feliz, pois sonha em adquirir um título de nobreza. mas isso só poderá ser alcançado se seu filho Martino casar com Isabel, a bisneta do barão.
Entre os quatrocentões, os mais conservadores, como Antenor, o filho do barão, vivem de lembranças e de aparências, e os mais jovens tentam se adaptar à nova realidade. A situação acaba causando conflitos, especialmente entre pais e filhos.