Últimas opiniões enviadas
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Você só sabe que está velho quando fazem um filme que se passa num ano distante que você tinha 16 anos e os personagens têm a mesma idade que você tinha. É um "filme televisivo" e bem simples, os dramas parecem tirados da série Skins (que era ótima, claro), mas adorei a representatividade "gay indie" do início dos anos 2000, onde o protagonista ouve Hot Chip e outras bandas de "indie rock" da época. Surpreso com a participação do Josh O'Connor interpretando Jonno, mais ainda ao saber que ele é co-roteirista do filme. Para fechar, a música original do Olly Alexander é divertida e, mesmo sendo superficial, ainda consegue ser melhor que o vagamente parecido "Uma Ideia de Você" (filme de 2024), já que aqui o casal é adolescente e podemos relevar grande parte dos pormenores.
Últimos recados
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Pedro Brasa
Pô, li sua crítica ao Rottin in The Sun e gostaria de agradecer por me fazer desistir de ver esse filme. Hoje em dia é tão fácil ser crítico, a crítica foi cooptada e comodificada. É fácil comprar esquerdistas formados por vlogueiros e textões de Facebook. Posso te add pra achar outras críticas tuas mais facilmente?
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Sant Amanda
Suas listas são perfeitas
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Xino
Oi, Victor, pessoas que criam lista "Cinema Gay: Filmes e Curtas – Velhice" são as melhores haha
Admito que o fato do filme mostrar com boa técnica o meio urbano (prédios e hotéis) com um protagonista branco e padrão (bonito) se envolvendo em aventuras sexuais prende a atenção, mas no terço final essa "tolerância" se esgota, já que não tem profundidade. Estamos diante de um protagonista sociopata, grande parte dos dramas são fabricações da mente dele (porque claramente se sente muito importante), a atuação monótona de Ruaridh Mollica até tem uma elegância comedida que combina com essa tese, mas o filme não ajuda, ele joga o esforço do ator no lixo fazendo tudo ficar extremamente repetitivo e estendido. Fez de tudo para não ser mais um filme trágico sobre trabalhadores do sexo, mas acabou sendo o que lutou contra, não que eu ache que há algo de bom no meio da prostituição ou pornografia moderna, mas dá para ir além de reproduzir o que já sabemos. Outro ponto positivo que o livra do zero é o fato de mostrar bem a forma de se relacionar gay moderna, que se resume em networking (educação e criação de imagem pública) e compartilhamento de imagens e experiências privadas sem intimidade real.