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Nome do meu canal no YouTube: Cinetrama
Em 2019 criei um perfil no Instagram, onde todas às sextas postava um vídeo indicando algum filme ou série para assistir nas plataformas de streaming. Agora inicio minha jornada no youtube e espero conseguir amigos que gostem de séries e filmes para discutirmos e trocarmos experiências cinéfilas lá no canal.

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  • Cinetrama

    Rambo, um fantasma assombrado por memórias de horror, vagueia pela América como um Sísifo condenado a carregar o peso insuportável da guerra. Seus olhos, outrora cheios de vida, agora refletem o vazio existencial de quem perdeu a fé na humanidade. Ele é um herói esquecido, um mártir da indiferença social, que busca em vão um sentido para sua existência em um mundo que o abandonou.

    A violência que irrompe de seu ser não é apenas um reflexo condicionado da guerra, mas um grito desesperado por reconhecimento, uma súplica por compaixão em um universo absurdo e indiferente. Rambo é a personificação do absurdo camusiano, um homem que se rebela contra a injustiça e a falta de sentido da vida, mesmo sabendo que sua luta é em vão.

    O xerife Teasle, por sua vez, representa a face cruel e impiedosa da sociedade que rejeita e marginaliza seus próprios filhos. Ele é a encarnação da ordem estabelecida, que se esforça para manter a ilusão de paz e segurança, ignorando as feridas abertas que sangram em silêncio.

    Em um mundo onde a guerra é glorificada e os soldados são tratados como peões descartáveis, a dor de Rambo é um grito de alerta, um lembrete de que a violência não termina nos campos de batalha. Ela se infiltra nas mentes e corações dos que lutaram, corroendo suas almas e transformando-os em estranhos em sua própria terra.

    Assim como Sísifo, Rambo está condenado a uma luta eterna e sem sentido, mas sua resistência é um ato de rebeldia contra o absurdo da existência. Ele nos lembra que a guerra não é apenas um conflito armado, mas uma ferida aberta na alma humana, que sangra em silêncio e clama por cura.

    Que a história de Rambo seja um chamado à compaixão e à empatia, um lembrete de que os traumas da guerra não desaparecem com o cessar-fogo. Eles permanecem vivos nas sombras da alma humana, como fantasmas que assombram e atormentam aqueles que ousaram olhar o abismo da violência.

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