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Últimas opiniões enviadas

  • Diego Ferreira

    Cerca de trezentos anos se passaram desde a morte do Lendário César, o chimpanzé que liderou a insurreição dos macacos e a tomada da Terra, em detrimento dos humanos. A sua ideologia continua a influenciar positivamente alguns, mas não todos nos grupos de primatas. Neste contexto, acompanharemos o destino de Noa, um chimpanzé de uma tribo pacífica que cria e doma águias.
    Visualmente, o filme de Wes Ball mostra-se eficaz com o apoio de efeitos especiais que provavelmente nunca tornaram os protagonistas tão realistas e fizeram do seu antropomorfismo o veículo de uma paleta verdadeiramente bela de emoções ainda mais subtis através de cada um dos seus olhares.
    "O Reinado" consegue ser tão convincente em termos das cenas de ação inerentes às suas especificações, desde uma cena de abertura que defende o verticalismo de uma progressão de primatas até aos seus confrontos interespécies cada vez mais impiedosos ao longo da história, apenas nos seus momentos mais íntimos, tendo tempo para crie um verdadeiro apego na tempestade de acontecimentos trágicos.
    Bastante relevante também no seu discurso universal sobre a distorção dos mitos e sobre aqueles que se escondem atrás deles, monopolizando-os para satisfazer a sua própria sede de poder (nesse sentido, Proximus é um vilão de sucesso, muito bem modelado no seu intérprete), "O Reinado" irá obviamente nesta perspectiva reproduzir nestes conflitos entre símios as contrapartes mais louváveis ​​ou menos glamorosas dos humanos, ao mesmo tempo que envolve diretamente os representantes de nós, outros bípedes, e esta questão sobre a possível ou não coexistência de nossas duas espécies.
    Podemos notar 1 ou 2 pequenas implausibilidades ao nível do clímax impressionante, mas o problema é que, em sua décima obra, a franquia não tem mais nada de original para nos oferecer. Temas de especismo, racismo, direitos dos animais e até ecologia e apocalipse nuclear perpassaram os episódios anteriores. Constituem aqui mais um pretexto do que um subtexto, como se os roteiristas tivessem desistido de qualquer ambição de usá-los de forma inteligente.
    Se as duas últimas obras assinadas por Reeves, O Confronto e A Guerra, não envelhecem, isso se deve principalmente às referências à História do que aos empréstimos de diferentes géneros como o western, o filme de guerra ou a tragédia. A delicadeza do roteiro oferece duas aventuras perfeitamente elaboradas com uma força evocativa imediata (e duradoura). Em comparação, Planeta dos Macacos: O Reinado serve como um ensaio ou primeiro rascunho, vários pontos dos quais carecem de substância. A introdução consegue nos acostumar com Noa e seu clã, mas quanto ao que acontece fora das câmeras, é um pouco nebuloso. Como as coisas funcionam, e os humanos, não podemos afirmar que a trama realmente aborda esses temas. No que diz respeito ao percurso do seu herói, é mais claro, o que não nos impede de achar este novo longa-metragem um pouco longo e sobretudo pouco inspirado.
    Wes Ball e sua equipe de roteiristas também fazem escolhas arriscadas de roteiro, estragando os personagens mais interessantes do filme, como Raka e Trevathan. Wes Ball não é Matt Reeves, as sequências mais espetaculares são um retrocesso em relação às alturas épicas alcançadas na trilogia anterior.
    Resta o tema da herança colocado de uma forma bastante sombria, O Reinado observando a devastação do tempo nas ações passadas, cujo significado é esquecido, se não distorcido. Também podemos apreciar o fato de a história manter o tom agridoce das partes anteriores e o pouco de humor que nunca atrapalha as questões mais dramáticas.
    Trata-se portanto de um espectáculo muito bonito do ponto de vista técnico mas que melhor funciona como um produto desprovido de alma, como atesta a cláusula comercial que anuncia uma continuação em dois ou três anos que não anseio para assistir.

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  • Diego Ferreira

    Planeta dos Macacos: O Confronto de Matt Reeves teve a pesada tarefa de suceder o excelente reboot (A Origem) de Rupert Wyatt. Propondo uma história que segue os acontecimentos ocorridos após a revolta dos macacos liderada por César, O Confronto confronta-nos com dois mundos aos quais tudo parece oposto.
    Por um lado, os humanos que sobrevivem da melhor forma possível à devastação do vírus 113; por outro, macacos superdesenvolvidos que vivem em harmonia com a natureza. Descobrimos uma história que pretende ser mais comovente do que no passado (mesmo que não tenha a mesma carga emocional de A Origem). Reeves consegue respirar o fôlego épico dos filmes anteriores nesta sequência, oferecendo numerosos confrontos épicos onde as cores se misturam com gritos de combate.
    Certamente o ritmo é lento, mas essa lentidão deliberada permite-nos focar melhor na psicologia dos personagens, humanos ou macacos. Compreendemos realmente a mensagem de fundo: quer sejamos macacos ou humanos, todos temos uma família, expectativas, obrigações, sem esquecer que ninguém está a salvo da vingança e da traição.
    Os efeitos especiais são simplesmente surpreendentemente realistas. Com sequências de ação verdadeiramente inesquecíveis. As texturas, os ambientes, a direção fotográfica encantadora, tudo contribui, num contexto onde a guerra é inevitável, para aumentar a tensão a cada momento.
    O filme é muito mais sombrio e tenso que o anterior. A tensão está muito presente e aumenta à medida que o filme avança e dizemos a nós mesmos que pode explodir a qualquer momento entre as duas comunidades. Ficamos realmente em suspense graças a uma expectativa bem controlada e nos perguntamos quais personagens ou qual evento virá e mudará tudo.
    O elenco é bom com Jason Clarke perfeito no papel de Malcolm, esse sobrevivente humano que tentará trazer a paz entre os dois povos, os humanos e os macacos. Gary Oldman no papel de Dreyfus, o líder da comunidade humana,
    Sem esquecer Andy Serkis retorna pela segunda vez na pele do líder César, impressionando pela postura e pelas expressões faciais, Serkis mais uma vez mostra que é o mais hábil na interpretação do líder dos primatas. Contando com um uso incrível de proezas digitais possibilitadas graças ao trabalho do estúdio WETA e cenários surpreendentemente realistas, esta sequência literalmente nos mergulha em um conflito do qual não saímos ilesos com uma mensagem poderosa e eficaz.

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  • Diego Ferreira

    Desde o lançamento do romance francês e do primeiro longa-metragem da franquia de mesmo nome em 1968, Planeta dos Macacos teve diversas vidas, mais ou menos bem-sucedidas, e após o fracasso da versão de Tim Burton, nos encontramos agora com uma saga que começa em as origens dos acontecimentos inicialmente contados.
    Assumindo a direção, Rupert Wyatt situa seu filme em nosso tempo onde acompanharemos a maneira como um macaco, com a ajuda de um cientista, se humanizará para acompanhar uma evolução que leva aos poucos à consciência. É também aqui que o filme tem sucesso, na forma como os macacos, através do prisma de César, vão gradualmente percebendo a animalidade do homem, bem como a sua própria humanização.
    Sem nunca ser verdadeiramente transcendente, a obra permanece totalmente controlada, com seu realizador sabendo conduzir a sua história ao ritmo da evolução dos macacos. Ele sabe aproveitar para destacar com clareza a convivência e depois as trocas entre os primatas, privilegiando os personagens em detrimento da ação, e essa aposta dá certo. O roteiro é de bastante qualidade e bastante inteligente, e ele consegue sublimá-la, sabendo criar ligações entre os protagonistas, para acabar por fazer emergir emoções diversas, sejam simpatia, ternura ou empatia.
    Não hesitando em homenagear, de forma mais ou menos sutil, a obra de Franklin Schaffner, Rupert Wyatt assina um início promissor para uma saga onde acompanharemos cronologicamente o advento dos macacos. Conta também com visuais de qualidade, seja nos efeitos especiais ou na obra, bem como com um elenco sólido, liderado por um excelente James Franco, John Lithgow, Tom Felton e David Olewoyo, mas acima de tudo o prêmio vai para o talentoso Andy Serkis que entrega uma atuação memorável e prodigiosa na pele do chimpanzé César, que é comovente e cativante como líder dos macacos, graças nomeadamente à captura de movimentos.
    Regressando às origens de Planeta dos Macacos, Rupert Wyatt cria uma obra agradável de acompanhar, encenada de forma inteligente e, com a sua pequena dose de emoção, os seus poucos momentos de tensão. Um reboot notável que é ao mesmo tempo deslumbrante, comovente, espetacular e inventivo que consegue renovar maravilhosamente a mitologia do Planeta dos Macacos.

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  • Edkalume
    Edkalume

    Tudo certo Diego?
    Escrevendo pra saber se você teria interesse de participar de um grupo de whatsapp sobre cinema.
    Se sim, me dá um toque e a gente conversa.

  • Olympia
    Olympia

    Hey Look my HOT photo and video My exclusive content here https://v.ht/75646473

  • Alan Guimarães
    Alan Guimarães

    Olá, Diego, obrigado pela curtida da minha lista de História Geral e espero que tenha gostado, mas tem também as minhas listas complementares de filmes sobre História do Brasil e também do Oriente Médio, espero que você goste também. Abraços.

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