É menos impactante e simbólico do que "O Processo", mas é bom — serve de complemento ao filme de Maria Augusta.
Dói, afinal esse momento histórico vem sendo sombrio. Claro que não precisamos de um documentário para sentir isso, mas é relembrar alguns detalhes e ver isso jogado na cara.
Pessoalmente, ando num momento de recuo e de busca por proteção, então existe um grau de letargia maior do que nunca também. Logo, acabo buscando terapia nesse tipo de coisa, mas como o filme revela: estamos no mesmo barco, perdidos. "De onde tiraremos forças para combater toda essa farsa?" é a principal questão. Recomendo assistir "O Processo" primeiro.
Vocês sabiam que existem duas versões do filme Sin City: A Cidade do Pecado? Ambas versões são de 2005. A primeira é a Theatrical (2h4min); a segunda é a Extended (2h21min) que foi lançada apenas em mídia física junto com a theatrical.
Particularmente, considero mais um caso excepcional onde o corte do cinema é absurdamente superior, pois na versão estendida o ótimo roteiro é picotado e apresentado de forma mais linear — como se cada história fosse um curta-metragem (na tentativa de tornar a estrutura ainda mais parecida parecida com as histórias em quadrinhos).
Para piorar, a versão estendida é interrompida pelos créditos ao final de cada história, como se você estivesse lendo um livro, ele fosse fechado e você recomeçasse pela capa. Por diversas vezes. Dos 17 minutos acrescentados, 13 são apenas créditos finais.
Muitos afirmam que não tem problema, pois é só uma versão alternativa que não substitui o corte original, mas infelizmente não houve uma boa preservação da Theatrical Version na internet. Os torrents foram tomados pela Extended Cut.
Em 2014, Iñárritu fez sua carta de amor: Birdman. Em 2017, Del Toro também fez uma: A Forma da Água. Em 2018, Cuarón fez a dele: Roma.
Anos 70, o ano em que o México sediou a copa e o Brasil ganhou. Crise de abastecimento e saneamento no México, desapropriação das terras indígenas e muitos outros conflitos sociais. O plano de fundo de Roma é apresentado minuciosamente e a narrativa nos coloca dentro dessas memórias quase privadas, a sensação é de estar invadindo.
Terminei pensando sobre tempos e lugares mais próximos.
Até que ponto os "blow-ups" podem distorcer ou revelar uma imagem e uma história? A técnica do close-up que amplia a fotografia sucessivas vezes até a sua deformação dá nome ao filme "Blow-Up - Depois Daquele Beijo" (1966), sendo o mote para Michelangelo Antonioni explorar a rotina e refletir sobre a fotografia como uma representação fiel da realidade ou como uma pintura abstrata que depende da interpretação de quem a observa. O personagem Thomas insiste em ver um misterioso assassinato através de uma foto em preto e branco, que possui muitas manchas, sem grandes dificuldades passamos a enxergar também. Buscamos, ao lado do personagem, ver como o mundo realmente é ou como gostaríamos que ele fosse.
Em "Janela Indiscreta" (1954), de Alfred Hitchcock, onde essa noção de espectador também está muito presente - seja olhando para uma tela, para uma fotografia ou através de uma janela que talvez reflita o próprio cinema - procuramos muitas vezes algo que seja fora do normal. Antonioni, na contramão de Hitchcock, não entrega o que estamos procurando, ele controla os aspectos cinematográficos para brincar com as nossas expectativas e manifestar o quanto estamos envolvidos nesse ato, pois mesmo sabendo que se trata de um filme, somos transportados e acreditamos naquilo. Assim como Thomas, a fotografia e o assassinato.
É possível apontar que nossas expectativas resultam de procurarmos algo que sobressaia a rotina do fotógrafo que estamos acompanhando. Por fim, conseguimos ver apenas um show de rock com uma plateia apática, um jogo de tênis sem a bola e um filme sem a tão esperada resolução do "crime". Como espectadores da vida, procuramos sentido. Thomas, ao devolver a bola aos mímicos, se conforma com a sua impotência de distinguir a ilusão do real. Depois "daquele beijo" não vem um grande romance, só há a rotina, onde nem sempre é abalada com grandes acontecimentos ou distorções.
A Casa Que Jack Construiu (This Is The House of Jack Built) é uma rima inglesa popular de conto acumulativo datada do século XVIII. Não narra a história da casa de Jack, nem mesmo de Jack que construiu a casa, mas mostra como a casa está indiretamente ligada a outras coisas e pessoas. No geral, a história é uma sátira da ambição humana.
"Esta é a casa que Jack construiu. Este é o malte que se encontrava na casa que Jack construiu. Este é o rato que comeu o malte Que estava na casa que Jack construiu(...)" Havendo diversas variações.
A rima é muito popular em diferentes culturas e mídias, sendo referenciada desde livros clássicos como 1984 de George Orwell ou em obras mais recentes, como é o caso da História em Quadrinho de Alan Moore "Do Inferno" lançada nos anos 90. Também inspirou músicas, por exemplo, a banda Metallica tem uma música chamada "The House of Jack Built" do álbum Load de 1996. Na televisão, também já foi referenciada em Doctor Who (série clássica). Já serviu de base para um curta-metragem de animação lançado em 1967 que foi indicado ao Oscar (https://www.youtube.com/watch?v=TwS-Z5Wc2io). Há dezenas de exemplos, esses são apenas alguns.
Lars Von Trier já havia referenciado o poema anteriormente no filme "O Elemento do Crime" lançado em 1984, onde a personagem Kim, uma prostituta, recita para uma criança. Mas chegou a vez da referência chegar com força no cinema, pois Von Trier resolveu intitular seu próximo filme como "The House That Jack Built". O filme irá focar no assassinato de 5 mulheres e mostrar 12 anos de amadurecimento de um assassino em série (Jack, o Estripador). O lançamento está marcado para 2018, parece valer a pena aguardar.
Aquarius é um apelo ao pertencimento e resistência, contra relações humanas degradadas. É ocupação do que vem sendo tomado de nós. É Sonia Braga sendo visceral. As fotos de engenhos e latifúndios agora encarnam nas fotos da Av. Boa Viagem e de infinitos prédios, num exercício sobre a lógica do condomínio e afetos que atravessam séculos da história brasileira.
Num estudo de personagem, KMF divide seu filme em três capítulos: "O cabelo de Clara", "O amor de Clara" e "O câncer de Clara". Sobre Clara, então, ela traz em seu corpo, seu cabelo e nas imagens distorcidas, as marcas do seu tempo — onde essas marcas nem sempre estão expostas e recordar faz parte de seu viver diário — preservar isso é seu ato político, seu modo de não andar morrendo pela vida. A canção "Hoje" de Taiguara é dela, foi escrita para ela, diretamente do ontem e do amanhã.
"A única coisa que mantém o amor do casamento é a atenção. Atenção e consciência.
Consciência de que as coisas mudam. Tudo muda, e as promessas não impedirão isso.
Ninguém espera de uma árvore a promessa de conservar as flores após a primavera, porque... flores tornam-se frutos, e depois... a árvore perde esses frutos."
Imagine, se nós, amantes do cinema.. pararmos de enxergar? Essa é a triste história do protagonista Mirco, um garoto apaixonado por cinema que sofre um acidente e fica cego. Porém, ele descobre um novo jeito para viver e sonhar as suas e outras histórias..
Ao lado de "Cinema Paradiso", "Rosso come il cielo" é mais uma obra-prima Italiana.
"Dizer sim a um instante... é dizer sim a toda existência" "Um oceano nunca recusa um rio" "Estamos feito sonâmbulos quando estamos acordados ou será que estamos conscientes enquanto sonhamos?" "Qual a característica humana universal? O medo... ou a preguiça?" "Talvez eu só exista em sua mente. Eu sou apenas tão real quanto qualquer outra coisa." "Na verdade, o hiato entre Platão ou Nietzsche, é maior que o que há entre um chimpanzé e o humano mediano." "O que é "frustração"? Ou o que é "raiva" ou "amor"? Quando eu digo "amor"... o som sai da minha boca e atinge o ouvido de outra pessoa... viaja através de um canal labiríntico em seu cérebro... através das memórias de amor ou de falta de amor."
Zona de Interesse
3.6 607 Assista AgoraÉ ficção e não-ficção, experimental e terror. A banalidade do mal em carne viva.
Meu favorito da temporada de 2023, verdadeiramente perturbador.
Assim como "Sob a Pele", Glazer conta uma história através do som, principalmente.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KÉ menos impactante e simbólico do que "O Processo", mas é bom — serve de complemento ao filme de Maria Augusta.
Dói, afinal esse momento histórico vem sendo sombrio. Claro que não precisamos de um documentário para sentir isso, mas é relembrar alguns detalhes e ver isso jogado na cara.
Pessoalmente, ando num momento de recuo e de busca por proteção, então existe um grau de letargia maior do que nunca também. Logo, acabo buscando terapia nesse tipo de coisa, mas como o filme revela: estamos no mesmo barco, perdidos. "De onde tiraremos forças para combater toda essa farsa?" é a principal questão. Recomendo assistir "O Processo" primeiro.
Sin City: A Cidade do Pecado
3.8 1,3K Assista AgoraVocês sabiam que existem duas versões do filme Sin City: A Cidade do Pecado? Ambas versões são de 2005. A primeira é a Theatrical (2h4min); a segunda é a Extended (2h21min) que foi lançada apenas em mídia física junto com a theatrical.
Particularmente, considero mais um caso excepcional onde o corte do cinema é absurdamente superior, pois na versão estendida o ótimo roteiro é picotado e apresentado de forma mais linear — como se cada história fosse um curta-metragem (na tentativa de tornar a estrutura ainda mais parecida parecida com as histórias em quadrinhos).
Para piorar, a versão estendida é interrompida pelos créditos ao final de cada história, como se você estivesse lendo um livro, ele fosse fechado e você recomeçasse pela capa. Por diversas vezes. Dos 17 minutos acrescentados, 13 são apenas créditos finais.
Muitos afirmam que não tem problema, pois é só uma versão alternativa que não substitui o corte original, mas infelizmente não houve uma boa preservação da Theatrical Version na internet. Os torrents foram tomados pela Extended Cut.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraEm 2014, Iñárritu fez sua carta de amor: Birdman.
Em 2017, Del Toro também fez uma: A Forma da Água.
Em 2018, Cuarón fez a dele: Roma.
Anos 70, o ano em que o México sediou a copa e o Brasil ganhou. Crise de abastecimento e saneamento no México, desapropriação das terras indígenas e muitos outros conflitos sociais. O plano de fundo de Roma é apresentado minuciosamente e a narrativa nos coloca dentro dessas memórias quase privadas, a sensação é de estar invadindo.
Terminei pensando sobre tempos e lugares mais próximos.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraEssa festa virou um enterro
Blow-Up: Depois Daquele Beijo
3.9 370 Assista Agora"BLOW-UP": DEPOIS DAQUELE FILME
Até que ponto os "blow-ups" podem distorcer ou revelar uma imagem e uma história? A técnica do close-up que amplia a fotografia sucessivas vezes até a sua deformação dá nome ao filme "Blow-Up - Depois Daquele Beijo" (1966), sendo o mote para Michelangelo Antonioni explorar a rotina e refletir sobre a fotografia como uma representação fiel da realidade ou como uma pintura abstrata que depende da interpretação de quem a observa. O personagem Thomas insiste em ver um misterioso assassinato através de uma foto em preto e branco, que possui muitas manchas, sem grandes dificuldades passamos a enxergar também. Buscamos, ao lado do personagem, ver como o mundo realmente é ou como gostaríamos que ele fosse.
Em "Janela Indiscreta" (1954), de Alfred Hitchcock, onde essa noção de espectador também está muito presente - seja olhando para uma tela, para uma fotografia ou através de uma janela que talvez reflita o próprio cinema - procuramos muitas vezes algo que seja fora do normal. Antonioni, na contramão de Hitchcock, não entrega o que estamos procurando, ele controla os aspectos cinematográficos para brincar com as nossas expectativas e manifestar o quanto estamos envolvidos nesse ato, pois mesmo sabendo que se trata de um filme, somos transportados e acreditamos naquilo. Assim como Thomas, a fotografia e o assassinato.
É possível apontar que nossas expectativas resultam de procurarmos algo que sobressaia a rotina do fotógrafo que estamos acompanhando. Por fim, conseguimos ver apenas um show de rock com uma plateia apática, um jogo de tênis sem a bola e um filme sem a tão esperada resolução do "crime". Como espectadores da vida, procuramos sentido. Thomas, ao devolver a bola aos mímicos, se conforma com a sua impotência de distinguir a ilusão do real. Depois "daquele beijo" não vem um grande romance, só há a rotina, onde nem sempre é abalada com grandes acontecimentos ou distorções.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 789 Assista AgoraA Casa Que Jack Construiu (This Is The House of Jack Built) é uma rima inglesa popular de conto acumulativo datada do século XVIII. Não narra a história da casa de Jack, nem mesmo de Jack que construiu a casa, mas mostra como a casa está indiretamente ligada a outras coisas e pessoas. No geral, a história é uma sátira da ambição humana.
"Esta é a casa que Jack construiu.
Este é o malte que se encontrava na casa que Jack construiu.
Este é o rato que comeu o malte
Que estava na casa que Jack construiu(...)"
Havendo diversas variações.
A rima é muito popular em diferentes culturas e mídias, sendo referenciada desde livros clássicos como 1984 de George Orwell ou em obras mais recentes, como é o caso da História em Quadrinho de Alan Moore "Do Inferno" lançada nos anos 90. Também inspirou músicas, por exemplo, a banda Metallica tem uma música chamada "The House of Jack Built" do álbum Load de 1996. Na televisão, também já foi referenciada em Doctor Who (série clássica). Já serviu de base para um curta-metragem de animação lançado em 1967 que foi indicado ao Oscar (https://www.youtube.com/watch?v=TwS-Z5Wc2io). Há dezenas de exemplos, esses são apenas alguns.
Lars Von Trier já havia referenciado o poema anteriormente no filme "O Elemento do Crime" lançado em 1984, onde a personagem Kim, uma prostituta, recita para uma criança. Mas chegou a vez da referência chegar com força no cinema, pois Von Trier resolveu intitular seu próximo filme como "The House That Jack Built". O filme irá focar no assassinato de 5 mulheres e mostrar 12 anos de amadurecimento de um assassino em série (Jack, o Estripador). O lançamento está marcado para 2018, parece valer a pena aguardar.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAquarius é um apelo ao pertencimento e resistência, contra relações humanas degradadas. É ocupação do que vem sendo tomado de nós. É Sonia Braga sendo visceral. As fotos de engenhos e latifúndios agora encarnam nas fotos da Av. Boa Viagem e de infinitos prédios, num exercício sobre a lógica do condomínio e afetos que atravessam séculos da história brasileira.
Num estudo de personagem, KMF divide seu filme em três capítulos: "O cabelo de Clara", "O amor de Clara" e "O câncer de Clara". Sobre Clara, então, ela traz em seu corpo, seu cabelo e nas imagens distorcidas, as marcas do seu tempo — onde essas marcas nem sempre estão expostas e recordar faz parte de seu viver diário — preservar isso é seu ato político, seu modo de não andar morrendo pela vida. A canção "Hoje" de Taiguara é dela, foi escrita para ela, diretamente do ontem e do amanhã.
Clara é a fossa, a fome, a flor, o fim do mundo.
Para Sempre Lilya
4.2 868Da Suécia, com amor.
Cópia Fiel
3.9 452 Assista Agora"A única coisa que mantém o amor do casamento é a atenção.
Atenção e consciência.
Consciência de que as coisas mudam. Tudo muda, e as promessas não impedirão isso.
Ninguém espera de uma árvore a promessa de conservar as flores após a primavera, porque...
flores tornam-se frutos, e depois... a árvore perde esses frutos."
Vermelho Como o Céu
4.4 277Imagine, se nós, amantes do cinema.. pararmos de enxergar?
Essa é a triste história do protagonista Mirco, um garoto apaixonado por cinema que sofre um acidente e fica cego. Porém, ele descobre um novo jeito para viver e sonhar as suas e outras histórias..
Ao lado de "Cinema Paradiso", "Rosso come il cielo" é mais uma obra-prima Italiana.
Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraEsse filme é quase um musical, pois a montagem rítmica embala o filme inteiro. Fiquei com vontade de ler os quadrinhos, que o próprio diretor lançou.
O Poderoso Chefão: Parte II
4.6 1,2K Assista AgoraUma das melhores sequências que já vi.
Que roteiro lindo!
A Rede Social
3.6 3,1K Assista Agora- Quanto às acusações mereço o reconhecimento desta comissão.
- Como é?
- É.
- Não entendi.
- Qual parte?
Jovens Adultos
3.0 874 Assista Agora"you are good here, Sandra"
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista Agora"Meu amigo! Sou feliz cada hora do dia. Minha vida é plena, porque sei que sou amado."
Como segurar as lágrimas nessa cena?
O Mágico
4.1 320Animação mágica em todos os sentidos! Fantástico!
Estou encantado.
"Mágicos não existem."
As Praias de Agnès
4.4 64 Assista Agora"Enquanto eu viver, eu me lembro."
Não é apenas uma autobiografia, é mais que isso. É uma homenagem ao cinema!
Cinema clássico, Nouvelle Vague e até mesmo cinema atual!
"Se abrirmos as pessoas,
nós encontraríamos paisagens.
Se me abrissem, encontrariam praias."
O Demônio das Onze Horas
4.2 431 Assista AgoraÉ nosso novamente
O quê?
Eternidade
Não, é apenas o mar
E o sol.
Adaptação.
3.9 707 Assista Agora"O ato final faz o filme.
Deslumbre a platéia no final e terá um sucesso."
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KE, S, A, R, I, N, T, U...
Imaginação e Memória.
Boogie Nights: Prazer Sem Limites
4.0 551 Assista AgoraI'm a star. I'm a star. I'm a star.
I am a big, bright, shining star.
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista Agora"Eu sou grande. Os filmes é que ficaram pequenos."
Acordar para a Vida
4.3 789"Dizer sim a um instante... é dizer sim a toda existência"
"Um oceano nunca recusa um rio"
"Estamos feito sonâmbulos quando estamos acordados ou será que estamos conscientes enquanto sonhamos?"
"Qual a característica humana universal? O medo... ou a preguiça?"
"Talvez eu só exista em sua mente. Eu sou apenas tão real
quanto qualquer outra coisa."
"Na verdade, o hiato entre Platão ou Nietzsche, é maior que o que há entre um chimpanzé e o humano mediano."
"O que é "frustração"? Ou o que é "raiva" ou "amor"?
Quando eu digo "amor"... o som sai da minha boca e atinge o ouvido de outra pessoa... viaja através de um canal labiríntico em seu cérebro... através das memórias de amor ou de falta de amor."