Últimas opiniões enviadas
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Chamei um amigo para ver esse filme no Cinema da Fundação Derby, em Recife. Ele aceitou sem nem saber o que íamos assistir. Saímos debaixo de um toró de chuva em pleno domingo. A reação dele no início e no fim da sessão foi impagável.
Love Lies Bleeding tem aquela estranheza que vemos nos filmes do David Lynch e do Cronenberg. É como ler um romance sem pudores da geração beat. Rose Glass não tem medo de abraçar o rídiculo, o grotesco e o indigesto. E a perfomance da Katy M. O'brian foi uma grata surpresa.
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Que temporada incrível! Eleva ao máximo o material de A Vingança dos Sith sem apelar para a nostalgia fácil. Sim, poderiam apenas recriar cenas, inserir temas musicais clássicos sem se preocupar com a qualidade final do produto. Felizmente, Dave Filone optou por cronometrar acontecimentos do filme com a série e investir num clima de tensão pelo destino de alguns personagens. O arco das irmãs não empolga, mas também não atrapalha, funcionando como ponte para o arco do cerco em Mandalore (o mais esperado). Já o arco Bad Batch foi uma surpresa bastante positiva. A Disney acertou em ter finalizado The Clone Wars.
A cena final em que vemos Stormtroopers numa patrulha e um silencioso Darth Vader empunhando o sabre de Ahsoka Tano é simplesmente poética. Sem trilha sonora e sem diálogos, somos presenteados com um dos melhores momentos da saga.
Esse é mais um comentário carregado daquele sentimento nostálgico. Comecei a assistir a série Star Wars: The Clone Wars em 2009, quando ainda era exibida pela extinta TV Globinho. Foram muitas pausas até conseguir assisti-la por inteiro. Como ainda não tinha TV a cabo, não consegui vê-la pela Cartoon Network. E pobre de mim que ainda não entendia de torrent, por isso recorria aos canais piratas para assistir as temporadas. Ah, infância...
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Antes dos créditos descerem, me ocorreu aquela frase bem popular: "Do jeito que veio também foi". Bem menos sútil que High Plains Drifter em seu flerte com o sobrenatural (a cena da oração já revela a natureza do protagonista), o ator e diretor Eastwood abraça todos os clichês do gênero e entrega uma obra eficiente. É interessante como a sua direção evoluiu desde o já citado High Plains Drifter (1973) e o posterior Josey Wales (1976). Com Pale Rider (1985), estava completo o ensaio para Unforgiven (1992).