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Nascido no mesmo dia que O Bebê de Rosemary!
Quando eu morrer eu vou levar em minhas mãos uma cópia de O Exterminador do Futuro 2!
Até hoje ainda me emociono assistindo Titanic!
Todas as noite eu sonho com a Angela de Beleza Americana!
Nunca dormi direito depois que vi a garotinha de vermelho em A Lista de Schindler!
Nunca mais tive estruturas emocionais para voltar a assistir À Espera de um Milagre!
Dr. Hannibal Lecter foi meu professor na faculdade!
Já tive um cachorro que se chamava Dadinho. Dadinho é o caralho! O nome dele era Zé Pequeno porra!!!
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Já tive um caso com Carrie White!
Pretendo me casar com a Bella Baxter!
Quero que toque a trilha sonora de Dança com Lobos em meu velório!
Só quando perdermos tudo que ficamos livre para fazer qualquer coisa!
Só espero que minha morte faça mais sentido do que minha vida!
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Anne Frank

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  • Adriano Silva 🎬

    The Walking Dead: Daryl Dixon (1ª Temporada) 2023

    "Daryl Dixon" é uma série de televisão americana criada por David Zabel (roteirista da lendária série noventista "ER") para a AMC, baseada no personagem de mesmo nome da série "The Walking Dead". É o quinto spin-off e a sexta série de televisão da franquia "The Walking Dead", compartilhando continuidade com as outras séries e ambientada após a conclusão da série de televisão original.

    Daryl Dixon (Norman Reedus) é um dos principais personagens da série "The Walking Dead", sendo um dos poucos que participou de todas as 11 temporadas. Daryl é o irmão mais novo de Merle Dixon (Michael Rooker) e logo de cara ele já se torna um dos melhores amigos de Rick Grimes (Andrew Lincoln), logo nas primeiras temporadas da série principal. É interessante notar que no início da série o Daryl tem um comportamento mais incerto, mais dúbio, o que vai despertando incertezas no Rick e seu grupo, até pelo fato do seu irmão, que é uma figura maquiavélica. Porém, logo ele começa a conquistar as pessoas, assim como a própria Carol (Melissa McBride), e começa a ganhar a confiança do grupo, se tornando assim um dos principais personagens da série. Logo após a morte (ou desaparecimento) do Rick da série o seu protagonismo cresce notoriamente, o colocando praticamente como o principal líder e personagem da série até o final da última temporada.

    A série "Daryl Dixon" é mais um spin-off derivado da série principal que traz uma continuação direta de um personagem importante da franquia, após a trama se ramificar em diferentes produções. Que nos mostra como continua a vida do personagem abordando os seus acontecimentos após o final da série principal, assim como aconteceu com o Rick, a Michone (Danai Gurira), o Negan (Jeffrey Dean Morgan) e a Meggie (Lauren Cohan).

    O interessante aqui é o fato da série levar a trama para outro continente fora dos EUA, que sempre foi o local que se passou toda a série principal durante longos anos. A história é ambientada 12 anos após o início do contágio e para nos elucidar nos mostra os primeiros dias do apocalipse por meio de flashbacks (o que é interessante). Daryl acorda em uma França sem saber de fato como chegou até ali e por quê ele saiu de Commonwealth e chegou até Paris. Logo vamos nos ambientando com um cenário devastado e morto (assim como o próprio EUA), onde ele conhece novas pessoas, novos problemas, fazendo novas conexões que acaba interferindo e dificultando cada vez mais o seu plano de voltar para os EUA.

    Um ponto que eu achei curioso é o fato da série focar na expansão da contaminação zumbi em um cenário fora dos EUA, assim como também temos novas variantes dos zumbis, o que os deixa ainda mais violentos e letais, os transformando praticamente em uma espécie de zumbis mutantes. Logo temos de volta aquele velho e conhecido Daryl que está novamente destroçando os zumbis e enfrentando todos os seus demônios, na medida que ele é incumbido de proteger um jovem muito inteligente que é visto por um grupo religioso como o futuro Messias destinado a guiar a humanidade para uma renovação. Este jovem é Laurent (Louis Puech Scigliuzzi), que se tornou praticamente uma lenda na região e o foco de diversas facções em toda a França.

    E este é justamente o ponto de partida da série, o Daryl concordando em ajudar a conduzir o jovem para um local seguro em troca de uma ajuda para ele retornar ao EUA. Dessa forma a chegada do Daryl desencadeia uma violenta cadeia de eventos que toma conta daquele local. E aqui entra um ponto extremamente curioso na série, o fato de não ser somente o Daryl que sustenta grande parte da trama, pois temos a presença de Isabelle Carriere (Clémence Poésy, a Fleur Delacour da franquia "Harry Potter"). Isabelle é uma freira obstinada e membro de um grupo religioso progressista que encontra Daryl, sendo ela uma espécie de novidade, ou uma carta na manga dos roteiristas da série para nos contar uma nova história tão impactante como dos principais personagens da série original. Que sinceramente eu não sei bem se funcionou como eles premeditavam.

    De início estamos perdidos tanto quanto o Daryl naquele local, mas logo descobrimos que ele foi capturado e levado pelo Oceano Atlântico antes de chegar à costa da França. E aqui eu vejo que a série subestima um pouco o que já conhecemos sobre o personagem Daryl Dixon, seja pelo fato dele ter sido um hábil caçador e líder de grupos em vários momentos da sua vida. Por ele já ter enfrentado todo tipo de dificuldades e ser inteligente o bastante para conseguir ter se livrado de todas elas. Porém, a série inicia mostrando um Daryl completamente perdido e inexperiente, por mais que ele tenha acabado de chegar em um local que ele sequer consegue se comunicar com o idioma nativo do lugar. E digo isso justamente pela série não se desprender do seu conteúdo principal, que é os cenários apocalípticos infestados de zumbis, e acho que nem poderia né, pois estamos falando justamente do universo "The Walking Dead". Mas novamente temos um Daryl que é capturado e preso, como já aconteceu com ele algumas vezes lá atrás, o que me dá a impressão da série querer continuar bebendo da mesma fonte que deu certo lá atrás porém em uma cenário diferente. Acho que faltou um pouco de ambição e ousadia dos roteiristas nesse ponto.

    A verdade nua e crua é a seguinte: eu sou fã de "The Walking Dead" do início ao fim da série, considero a série como a minha segunda melhor série da vida, sou órfão da série e adoro o fato de termos novos spin-offs derivados da série original para podermos acompanhar mais dos nossos personagens. Mas uma coisa eu não posso negar, na sua grande maioria os spin-offs praticamente são continuações da mesma história de "The Walking Dead" e não derivados da história. Isso aconteceu na série "Dead City", aconteceu na série "Daryl Dixon" e tenho certeza que também acontecerá na série "The Ones Who Live" (que eu ainda não assisti). Os spin-offs de "The Walking Dead" funciona como um episódio da série principal apenas mudando cenários e alguns personagens. Isso é ruim? Não! Dependendo da visão de cada um, pois tem pessoas que já estarão saturados dessa temática de gangues e zumbis. Eu como um fã da série original não me incomoda os spin-offs continuarem dentro dessa temática, pelo contrário, acredito que muitas coisas ainda funcionam justamente por este fator, mas eu acho que não precisaria seguir os mesmos passos dos personagens da série original, como acontece com o Daryl, poderiam se reinventar de alguma forma. Pelo menos é assim que eu vejo toda a história da série "Daryl Dixon".

    A principal diferença que eu vejo entre os dois spin-offs da série "The Walking Dead" é o fato de "Dead City" nitidamente querer dar continuidade em um contexto que ainda não foi resolvido na série original, que é o embate entre a Maggie e o Negan, que por sinal funciona muito bem na trama. Já "Daryl Dixon" parece querer apenas implementar o personagem em um novo local, com uma nova comunidade, com uma nova língua, com os mesmos problemas que ele já enfrentou diversas vezes, mas sem muitas razões óbvias e coerentes, a não ser fugir dali e retornar para a América. O que me dá a impressão de quererem focar apenas em um Daryl Dixon aventureiro.

    Por outro lado a série traz um frescor até interessante nas partes que nitidamente eles querem humanizar o personagem Daryl Dixon de alguma maneira. E isso se dá pelo fato de termos uma abordagem sobre o sentindo da vida dentro da série, ou seja, se ainda vale a pena lutar pelo inevitável, pelo inalcançável, pela própria sobrevivência, isso falando justamente do personagem principal diante de todo aquele cenário, que nos passa a sensação de ainda estar sobrevivendo unicamente pela pessoas ao seu redor. E aqui já entra uma parte que me remete a chegada na série da Carol, que teve um pequeno contato com o Daryl no final dessa temporada e será peça importante dentro da série em sua próxima temporada.

    Sobre o elenco:
    Norman Reedus é personificação do Daryl Dixon que aprendemos a amar durante todos os longos anos da série original. Pra quem é fã da série poder rever o Norman atuando mais vezes como o Daryl é extremamente gratificante. E aqui temos um Daryl sendo Daryl exatamente como ele sempre foi. Agora eu estou muito curioso em como será o Daryl na segunda temporada, uma vez que ele estará ao lado da sua eterna amiga Carol.
    Clémence Poésy é mais um frescor da série, sua personagem é boa, é interessante, é promissora, é funcional. Nessa primeira temporada ela consegue dividir bem o protagonismo com o Norman, conseguindo chamar a responsabilidade para si e sustentar boa parte da trama principal.
    Já o Louis Puech Scigliuzzi traz um personagem que é bem contestável e questionável, pois no fundo ele fica devendo em suas principais motivações dentro da série, o que o coloca muita das vezes como um personagem superficial, falho e bem chato.

    O resto do elenco é formado por Laïka Blanc-Francard - Sylvie - uma freira amiga de Isabelle e uma estudante no convento.
    Anne Charrier - Marion Genet - uma líder de um grupo paramilitar de sobreviventes na França.
    Romain Levi - Stéphane Codron - uma figura que desenvolve uma rixa pessoal com Daryl.
    Adam Nagaitis - Quinn - o pai biológico de Laurent, e uma figura poderosa que ganhou poder como comerciante do mercado ilegal e dono de uma boate underground após o apocalipse.
    E claro que não poderia faltar a nossa inigualável Melissa McBride, que faz uma comunicação pelo rádio durante uma cena de flashback com o Daryl no final da temporada.

    E por falar em Melissa McBride: a primeira temporada foi planejada para apresentar a personagem Carol sob o nome da série "The Walking Dead: Daryl & Carol" (que particularmente eu acho que seria sensacional), mas Carol foi eliminada da série devido a problemas logísticos envolvendo a Melissa McBride. Dessa forma, em julho de 2023, antes do lançamento da primeira temporada, a série foi renovada para uma segunda temporada, que será intitulada "The Walking Dead: Daryl Dixon – The Book of Carol" , e contará com Melissa McBride como personagem regular da série, em um retorno ao conceito original da série. Uma terceira temporada também está em desenvolvimento.

    Tecnicamente a série é muito boa, muito bem produzida, até por contar com nomes importantes dentro do universo "The Walking Dead" como Angela Kang, Scott M. Gimple e Greg Nicotero. O desenvolvimento da série é muito bem feita, muito bem acertada pela equipe de direção de arte, uma vez que temos belos cenários de uma França degradada pelo apocalipse zumbi. Além dos ótimos cenários, temos uma bela ambientação, uma ótima fotografia, uma boa trilha sonora, uma boa edição, um ótima direção, tudo muito bem planejado e trabalhado. Tecnicamente a série não fica devendo em nada dentro do universo de "The Walking Dead".

    No mais: a primeira temporada de "Daryl Dixon" é promissora, é interessante, é funcional, que por mais que não construa um derivado da série principal e soe como uma continuação nos mesmos moldes, ainda assim a série consegue expandir o universo do personagem, consegue galgar novos rumos para as próximas temporadas, e muito por apostar em uma trama mais certeira, com poucos episódios certeiros, que necessariamente não precise ficar se alongando em vários episódios.

    Daryl Dixon é um personagem extremamente importante e relevante dentro do universo de "The Walking Dead", tanto que ele não existe nos quadrinhos e está ai até hoje, do início ao fim da série principal e agora com a sua série própria.

    - 25/05/2024

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  • Adriano Silva 🎬

    Bird Box - 2018

    Caixa de Pássaros é um filme original Netflix baseado na obra escrita por Josh Malerman em 2014. Dirigido por Susanne Bier (Serena), roteirizado por Eric Heisserer (A Chegada) e estrelado por Sandra Bullock, Trevante Rhodes, Jacki Weaver, Rosa Salazar, Danielle Macdonald, Lil Rel Howery, Tom Hollander, BD Wong, Sarah Paulson, Colson Baker e John Malkovich.

    O longa nos leva para um mundo pós-apocalíptico onde Malorie (Sandra Bullock) e seus dois filhos buscam refúgio atravessando um rio em um barco. Em todos os momentos eles precisam ficar com os olhos vendados, porque com um simples olhar as pessoas ficam extremamente violentas sendo levadas a cometerem suicídios.

    Eu fiquei bastante empolgado quando comecei acompanhar o anúncio do filme, juntamente com os trailers e até os cartazes expostos nos relógios da cidade. Tudo me levava a acreditar que poderia ser um ótimo thriller de terror e suspense, e lendo a sinopse esse fato ficava cada vez mais em evidência. O longa tem uma premissa muito boa, já começa despertando a nossa curiosidade e nos instigando a querer respostas sobre o que de fato está acontecendo, tinha todos os ingredientes necessários para se tornar um ótimo filme e tinha tudo para dar certo, porém não deu.

    Eu não li o livro e pelo o que eu vi em alguns comentários, o livro parece ser melhor que o filme (ou talvez não), e de certa forma eu já esperava por isso. Assim como no filme "Serena", me parece que a diretora Susanne Bier não é muito boa com adaptações. Bird Box cria um clima interessante para sua história, nos conduz para um ambiente intrigante, cuja fotografia funciona com perfeição sobre uma floresta acinzentada e densa pela névoa. E assim como no ótimo filme "Um Lugar Silencioso", que não se podia fazer barulhos, aqui não se pode olhar, dessa forma que o roteiro cria um situação bastante interessante, aguçando a audição e o tato, ou seja, as únicas armas para a sobrevivência.

    Assistindo Bird Box fica impossível não associá-lo com o péssimo filme do Shyamalan "Fim dos Tempos", onde também aconteciam mortes gratuitas pra tentar impactar o público. O fato de não ter uma explicação plausível sobre o que aconteceu no planeta e o que, ou quem leva as pessoas a cometerem tais atos não me incomodou, mas não me entregou o que eu esperava. O filme parte do nada para lugar nenhum, sem falar que todo clímax se perde ao ficar entrando em constantes flashbacks pra tentar explicar toda história. Foi algo que me incomodou e subestimou a minha inteligência, sem falar que todo elenco foi reunido e jogados dentro daquela casa pra simplesmente morrerem, totalmente clichê.

    O roteiro de Eric Heisserer é mastigado demais, explicadinho demais, de certa forma até sem necessidades. É outro ponto que Susanne Bier falha, ao tentar se explicar toda hora, muita das vezes até repetindo cenas e falas, como se ela e o roteirista duvidassem da nossa capacidade de inteligência, nos tirando a graça da surpresa. Podemos associar como se aquelas criaturas (ou o que quer que seja) fossem algum tipo de alegorias a algum problema pelo qual as pessoas estavam passando no momento, como a depressão, ou alguma outra do tipo. Mas feito de uma forma muita vaga, muito rasa, sem coesão, sem nos fazer se importar com as mortes, sem criarmos empatia por ninguém, nem mesmo a própria Sandra Bullock consegue arrancar esses sentimentos de nós.

    Outro ponto que me incomodou demais em Bird Box foi o elenco, completamente e totalmente desnecessário! E olha que temos ótimos nomes, mas nenhum faz diferença, sendo que todos foram jogados lá para unicamente morrerem, como se por algum motivo isso fosse nos impressionar. Temos a Sarah Paulson, uma ótima atriz que nos entregou uma atuação estupenda em "12 Anos de Escravidão", mas aqui ela é totalmente mal aproveitada, totalmente aleatória, sem falar que o tempo de tela dela foi o que mais me impressionou. O grande John Malkovich é outro que chega a ser cômico a sua participação em Bird Box, sem necessidade nenhuma, outro completamente mal aproveitado. Assim como a Jacki Weaver, o Lil Rel Howery, a Danielle Macdonald e até o rapper americano Machine Gun Kelly, todos mal aproveitados e mal escritos por culpa do péssimo roteiro. Talvez o único que conseguiu levar seu personagem mais adiante, criando até um certo vínculo com a Sandra Bullock, foi o ator Trevante Rhodes (Moonlight: Sob a Luz do Luar), mas também não podemos esperar grandes coisas.

    Sandra Bullock está bastante esforçada no filme, podemos ver o quanto ela se doa para a sua personagem, em até certo ponto fica muito interessante, ela consegue nos entregar uma boa atuação. Contracenar com crianças de 5 anos e em grande parte do tempo com os olhos vendados não deve ser fácil, ainda mais tendo que tomar uma postura mais rígida e mais dura em algumas cenas. Como a própria Sandra Bullock destacou em entrevistas em sua recente passagem pelo Brasil, colocando a sua própria experiência como mãe de duas crianças pequenas. Na minha opinião Sandra Bullock entrega um bom trabalho, nada fora do comum, ou surpreendente, algo que já não tenhamos visto, mas é a única que ainda se salva. Sem falar nas duas crianças fofas, que sim, por elas criamos empatia e torcemos o tempo todo.

    Mais uma vez eu me decepciono com um filme da Susanne Bier, acho que criei expectativas demais e no final o que sobrou não foi o resultado esperado. Sem falar que o próprio final do filme é outro ponto controverso, não gostei da forma tão otimista e amorosa como foi entregue - tantas mortes pra nada?! [22/12/2018]
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    ⚠ TEM SPOILERS DO LIVRO E DO FILME ⚠

    Bem, na época em que escrevi este texto acima eu não tinha lido o livro e toda minha opinião foi unicamente baseada no filme.

    Revendo o filme hoje e já ter lido o livro, minha opinião mudou em partes:

    Sobre o livro:
    É impressionante como a história é boa, é bem narrada, é muito envolvente, com uma leitura gostosa, fluida, que te prende em cada página aguçando a sua vontade de ir cada vez mais além. Naturalmente eu já conhecia a história (ou a forma como ela foi adaptada), mas nem por isso a própria história soa desinteressante. Muito pelo contrário, o mistério está muito bem presente, assim como o suspense, o medo, a agonia, a angustia, pois sofremos juntos da Malorie tudo que ela passa e enfrenta em sua verdadeira jornada em busca de sobrevivência em um mudo caótico e totalmente desconhecido.

    Sobre a adaptação cinematográfica:
    O filme obviamente é adaptado do livro de Josh Malerman, tem ali a sua essência, a sua ideia, a sua premissa, porém o filme segue por um outro caminho, modificando grande parte da história em relação ao livro.

    Muita coisa (muita mesmo) do livro foi deixado de fora, o que naturalmente sempre acontece na maioria das adaptações. Porém, o que me incomodou é que o filme usa muito a sua liberdade criativa e modifica pontos cruciais da história em relação ao livro. Nesse ponto eu discordo veementemente dos responsáveis pela adaptação, porque uma coisa é você usar a sua liberdade criativa e modificar alguns pontos durante a história, outra coisa é você mudar a trajetória da história, de alguns personagens, retirar personagens que no livro é extremamente importante no contexto, e foi tudo isso que aconteceu aqui.

    O personagem Dom, que no livro é extremamente importante na virada da história em relação ao Gary (Tom Hollander), no filme ele simplesmente não existe, o Gary tem as suas próprias atitudes e decisões. Aqui eu já considero um erro grotesco na adaptação. O caso do personagem Douglas (John Malkovich), que no filme ele está vivo o tempo todo dentro da casa, tirando assim o grande impacto que a sua história teria sobre os sobreviventes que ali estavam, já que no livro ele já estava morto e tinha toda uma história por trás. O Gary mesmo é totalmente diferente do livro, seu personagem no filme não faz o menor sentido, pois ficou faltando a explicação do porque ele agia daquela forma, já que no livro isso tudo é muito bem explicado.

    A parte final em que o Tom (Trevante Rhodes) sobrevive e segue com a Malorie e as crianças não existe no livro, ele é morto na casa junto com os outros. Esta parte foi umas das várias mudanças em relação ao livro, porém aqui eu já achei interessante, pois deu mais coragem e ambição para a Malorie seguir acreditando na possível sobrevivência com as crianças.

    Outro ponto:
    No meu texto acima eu tinha mencionado o elenco estrelado que foram mal utilizados e jogados na casa unicamente para morrer. Até então eu não sabia que grande parte das suas trajetórias são tiradas do livro, portanto eles realmente estão ali unicamente para morrerem mesmo. Agora o que eu acho desnecessário, é o fato de tentarem comprar o nosso interesse com nomes famosos dentro do cenário hollywoodiano, onde se encaixa até a própria Sandra Bullock. Mas ok né, isso já é costumeiro quando se trata de vender um material cinematográfico até então desconhecido.

    No geral eu prefiro a forma como a história é contada no livro, até por obviamente ser mais detalhada e abrangente. Por sinal, a história só é muito boa porque é muito bem contada em cada página. Onde eu acho um acerto a forma como foi diversificada ambas às histórias mesclando passado e presente. O livro também testa o poder da sua fé, da sua crença e da sua ambição pela sobrevivência. Além de levantar vários questionamentos durante toda a leitura; questionamentos esses como: durante toda a minha leitura eu ficava pensando naquela odisseia da Malorie. Será que valia realmente todo aquele sacrifício para se manter vivo em um mundo em que você sabe que nunca mais será o mesmo? Até que ponto conseguimos manter a nossa mente saudável, lúcida, para não entrarmos em um estado de loucura e perda da sanidade? No que se apegaríamos? Em quem acreditaríamos? Ainda existe um Deus?

    E aqui eu já acho um grande acerto tanto do livro quanto do filme, em não revelar o que aconteceu e quem são as criaturas, pois tudo envolto em nosso imaginário soa ainda mais temível e desconfortante.

    A parte final do filme, em que a Malorie se perde das crianças na floresta e que tem aquela voz pedindo para as crianças tirarem a venda, também não existe no livro. Porém, eu achei uma parte bem feita de acordo com todo o contexto da história do filme (não do livro). Nessa cena a Malorie expressa todo o seu desespero de mãe e faz um belo discurso motivacional de sobrevivência para vida baseado no que ela e as próprias crianças viveram ao lado do Tom. Também gostei dessa mudança.

    Considerações finais do livro:
    O livro é excelente, tem uma história muito boa, muito bem contada, que nos faz sentir na pele toda a trajetória de sobrevivência da Malorie e suas crianças. Sem falar que a história no livro é muito mais pesada, com cenas muito mais impactantes e sufocantes. Posso destacar a cena do parto da Malorie e da Olympia, que é extremamente agonizante, daquelas que incomoda, que você chega a parar por um momento a leitura para respirar. Todos os acontecimentos durante e após esta cena são muito triste e doloroso.

    Considerações finais do filme:
    Hoje eu mudei bastante a minha opinião em relação ao que eu escrevi no texto de 2018 acima. Hoje, após ter lido o livro, eu não considero o filme como essa tragédia toda que eu havia considerado. Por mais que a adaptação seja muito falha e erre bastante em suas mudanças, eu acho que no geral o filme conseguiu contar a história do livro, conseguiu entregar a proposta do livro, conseguiu transmitir um pouco do suspense, do mistério e do terror do livro.

    Dessa forma, antes eu considerava este filme como horrível, hoje eu já o considero como bom e aceitável dentro da sua proposta.

    [22/12/2018]⭐⭐
    [03/05/2024] ⭐⭐⭐

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  • Adriano Silva 🎬

    ⚠ TEM SPOILERS ⚠

    The Walking Dead: Dead City (1ª Temporada) 2023

    "Dead City" é uma série criada por Eli Jorné (roteirista das séries "Wilfred", 2011, e "Son Of Zorn", 2016) para a AMC, baseada nos personagens originais de "The Walking Dead", Maggie (Lauren Cohan) e Negan (Jeffrey Dean Morgan). É a primeira sequência da série de televisão "The Walking Dead", e a quinta série da franquia "The Walking Dead", compartilhando continuidade com as outras séries de televisão.
    A série segue Maggie e Negan viajando para uma Manhattan pós-apocalíptica isolada do continente em busca do filho sequestrado de Maggie, Hershel (Logan Kim).

    "The Walking Dead" foi uma série que eu aprendi a amar desde o seu primeiro episódio lá no ano de 2010. Foi uma série que eu acompanhei religiosamente temporada por temporada, episódio por episódio, ano após ano, durante todo o seu ciclo. "The Walking Dead" foi uma série que revolucionou e influenciou a forma de se fazer séries, principalmente envolvendo o pós-apocalíptico e os zumbis. Foi uma série que trouxe os melhores e mais bem feitos zumbis da história da televisão. Foi uma série que teve um gigantesco impacto e fez um sucesso estrondoso. Foi uma série que teve uma influência direto na cultura Pop, se tornando um verdadeiro marco na história dos seriados de TV.
    Eu sou um verdadeiro fã da série e a coloco no hall das melhores séries de todos os tempos.

    No dia 20 de novembro de 2022 eu fiquei órfão da série, e foi um dia muito triste para mim, pois ali terminava uma vida de longos 12 anos de uma série que é simplesmente a segunda melhor série da minha vida. No entanto, nem tudo estava perdido naquele dia, pois no final a série nos apresentou cenas que abria espaço para os próximos passos da franquia, agora apostando nos Spin-off. E hoje estamos diante dos Spin-off da série "The Walking Dead"; "Dead City", "The Ones Who Live" e "Daryl Dixon".

    Realmente eu achei uma excelente ideia em apostar nos Spin-off da série, o que também mostraria como estava às vidas dos principais personagens da série após o término da mesma, e daria continuidade ao eterno universo de "The Walking Dead". Em "Dead City" a premissa por si só já é extremamente interessante, pois a série junta simplesmente uma das maiores (se não for a maior) rivalidades de toda a história de "The Walking Dead". Estamos falando de Maggie e Negan, que pra quem acompanhou conhece muito bem a causa dessa rivalidade, e com razão, diga-se de passagem.

    A Maggie é uma personagem que está desde a segunda temporada na série, que assim como vários personagens de "The Walking Dead", ela também foi amada e em certos pontos odiada. Eu sempre gostei muito da Maggie (apesar que no início eu amava mais a sua irmã, a Beth, interpretada magistralmente pela linda e talentosa Emily Kinney), porém em várias temporadas eu questionei bastante as suas decisões. Já o Negan entrou na série simplesmente como o maior vilão de todo o universo de "The Walking Dead", e não era pra menos, visto tudo que ele causou no grupo do Rick (Andrew Lincoln), e principalmente para a Maggie. E aqui entra um ponto muito interessante dentro da série "The Walking Dead", o fato do Negan passar de o vilão mais odiado da história da série para um personagem amado nas últimas temporadas. Eu mesmo questionei bastante essa minha motivação de começar a adorar o Negan, principalmente na temporada da Alpha (Samantha Morton).

    Toda essa rivalidade sempre esteve presente entre Maggie e Negan, principalmente a sede de vingança por parte dela, fato que era exibido por ela sempre que ela tinha uma oportunidade de se vingar dele (temos até um diálogo em forma de embate entre eles na última temporada da série "The Walking Dead" que contextualiza bem isso). Dentro desse contexto, a série "Dead City" coloca novamente o Negan no caminho da Maggie quando ela decide pedir a sua ajuda para resgatar o seu filho que foi levado pelo Croata (Željko Ivanek), um antigo comparsa do quartel do Negan.

    O primeiro episódio já inicia com a nossa Maggie em um ato de extrema fúria espancando a cabeça de um zumbi. A partir daí vamos nos inteirando na série, como o fato da comunidade de sobreviventes liderada pela Maggie que se mudou da Virgínia para Nova York. Já o Negan, que obviamente é o ex-líder dos Salvadores, ao final da série principal havia ido embora com sua esposa grávida na intenção de construir uma vida juntos. Porém isso não deu certo, já que sua esposa foi morta. Atualmente o Negan é um fugitivo da Federação da Nova Babilônia, que está sendo caçado pelo policial Perlie Armstrong (Gaius Charles) por ter matado várias pessoas. Inclusive, é nesse ponto que entra a Ginny (Mahina Napoleon), que inicialmente ela decide ficar muda por um grande trauma que ela sofreu pela morte de seu pai. Pai este que no fim o próprio Negan revela para ela que foi ele que matou, já que a Ginny ficou com o Negan após a morte de seu pai. Ou talvez não né, talvez o Negan revelou isso para ela só pra ela ir embora e deixá-lo em sua missão, já que de fato ele não poderia levá-la.

    Devo mencionar que o roteiro da série é bom, pois toda essa ideia de usar O Croata como o vilão da temporada que raptou o filho da Maggie, quando na verdade descobrimos que tudo não passou de um acordo entre a própria Maggie e O Croata, para que ela levasse o Negan para ele e assim ele devolvia seu filho. E aqui entra dois pontos: O Croata sempre manteve uma certa rivalidade com o Negan desde a época em que ele era o membro sádico dos Salvadores, e eles tinham suas contas para acertarem. Atualmente O Croata é o líder dos Burazi, um grupo de sobreviventes hostis que assumiram o controle de Manhattan. O outro ponto é justamente o ataque que O Croata fez a Hilltop levando o filho da Maggie, já que dessa forma ele usaria o próprio filho dela para fazer que ela levasse o Negan até ele, já que ele sabia da rivalidade entre os dois e que a Maggie convenceria o Negan a ajudá-la no resgate de seu filho.

    Como já mencionei, a ideia da série é boa, já que ela coloca frente a frente dois eternos rivais para nos convencer que ele formaram uma improvável dupla e estão atuando juntos em prol de uma causa maior. Dessa forma vamos novamente remexer no passado de ambos, vamos reviver lembranças, dores, traumas, decepções, ódio, vingança e traição. Vamos mergulhar novamente entre as diferenças de ambos os personagens, nos submundos de suas mentes, de suas ambições, de suas projeções, de seus desejos. Nesse ponto a série funciona muito bem, já que o tempo todo ela é pautada na rivalidade entre Maggie e Negan, e mesmo que inicialmente estamos vendo a formação daquela improvável dupla, porém jamais vamos nos convencer da veracidade disso, sempre vamos manter um pé-atrás. O próprio Negan já desconfiava o tempo todo desse plano de resgate da Maggie, quando ela veio pedir a sua ajuda. Tanto que quando tudo é revelado ele não não se impressiona, pois é fato que na sua mente ele já sabia de tudo - o Negan sempre foi uma pessoa extremamente inteligente e safa.

    Por outro lado a série peca em alguns pontos, como o fato do desenvolvimento de episódios. Sim, temos um grande material sobre o embate entre Maggie e Negan, porém eu vejo que a série se alonga em alguns pontos dentro dos episódios que soa desnecessário, algo como esticar os episódios, e olha que a temporada tem somente 6 episódios, o que por si só já é uma série com um número de episódios fora do convencional. Acredito que o foco na trama central envolvendo a Maggie, o Negan e O Croata funciona, como já mencionei anteriormente. Porém, acredito que os personagens secundários foram mal desenvolvidos dentro do contexto principal da série. Como no caso da Ginny e o marechal Perlie. Acho que eles tinham potencial porém não foi bem explorado, talvez em uma próxima temporada, quem sabe.

    Já na questão de cenários, ambientação, cenografia, fotografia e trilha sonora, acredito que foi bem desenvolvido. De qualquer forma temos ali uma espécie de Nova York pós-apocalíptica, que atualmente exibe os seus perigos, as suas leis, o seu terror, onde temos um mundo em que a anarquia impera. Isso funciona bem na série. Porém, acho que poderiam ter explorado mais a cidade em si, como os próprios cenários infestados por zumbis, onde temos aquela parte onde a Maggie enfrenta uma espécie de mutação de zumbis, que são vários corpos de zumbis interligados, algo que me lembrou o jogo "The Last Of Us".

    Sobre o elenco:
    A Maggie e o Negan carregam a série nas costas, obviamente. E tudo se dá exatamente pela Lauren Cohan e o Jeffrey Dean Morgan, que são dois dos principais rostos do universo de "The Walking Dead". A Lauren mantém a mesma postura da sua personagem que terminou a série principal, sendo a representatividade de uma mulher forte, aguerrida, decidida, destemida, que enfrenta tudo e todos em busca dos seus objetivos, ainda mais quando esse objetivo é seu filho. Por outro lado vemos uma certa pressão e vulnerabilidade nela quando se trata do seu difícil relacionamento com seu filho. Já o Jeffrey é um poço de simpatia e carisma. É impressionante como ele é um ator versátil, inteligente, carismático, com um timing e uma veia cômica absurda. O Jeffrey deu todo o seu talento ao performar em um personagem que é visto inicialmente como um vilão odiado por todos, e logo após passa a conquistar o amor de todos esses que o odiaram. É realmente impressionante, eu não me lembro de outro personagem que fez essa passagem e transformação dentro de um personagem como o Jeffrey Dean Morgan fez com o Negan.
    Do resto do elenco vale destacar o Željko Ivanek, pois ele conseguiu dar o timing perfeito na pele do Croata, sendo um personagem frio, letal, calculista, sádico, sendo aquele típico personagem em que a gente olha e realmente vê ali um certo nível de vilão.
    Como já mencionei anteriormente, os personagens Ginny e Perlie não foram bem aproveitados, mas a atriz Mahina Napoleon e o ator Gaius Charles foram bem de acordo com o que o roteiro pedia de seus personagens.

    Recepção crítica:
    O Rotten Tomatoes relatou um índice de aprovação de 80%, com uma classificação média de 7,2/10, com base em 54 resenhas críticas. O Metacritic atribuiu uma pontuação de 57 em 100, com base em 9 críticas.

    A primeira temporada de "Dead City" estreou em 18 de junho de 2023. Em julho de 2023, foi renovada para uma segunda temporada.

    Falando sobre o último episódio da série:
    Temos toda a revelação entre a Maggie e o Negan, o que culmina em uma bela cena de embate entre os dois. Logo a Maggie entrega o Negan para O Croata, selando assim o acordo que eles tinham e seu filho é devolvido. Um fato curioso, é que logo após o Negan está frente a frente com a "The Dama" (Lisa Emery), uma senhora idosa, estranha, sombria, intrigante, que podemos considerar como uma aliada próxima do Croata. Eu ainda não entendi perfeitamente todas as motivações dessa personagem na história, mas podemos considerar como uma personagem que será muito importante na próxima temporada, ainda mais considerando aquela revelação sobre ter cortado o dedinho do pé do Hershel e ter guardado em uma caixinha. Se eu pudesse apostar, apostaria que o Negan fará a vingança sobre o Hershel com esta senhora, algo como ele fez com a Alpha. O velho Negan não morreu, só está adormecido. Também acredito que na próxima temporada teremos a volta daquele Negan brutal e letal, como já vimos algumas vezes.

    No mais, "The Walking Dead: Dead City" é um bom Spin-off de um dos maiores universos de séries de todos os tempos, que acerta ao trazer o embate de dois dos principais personagens da série, prolongando ainda mais toda a rivalidade entre eles. Acredito que a série peque em alguns pontos aqui e acolá, mas que é entendível, até porque para construir a história principal e dar o seu devido foco é preciso compor histórias paralelas de personagens paralelos dentro de todo o contexto, por mais que no meu ponto de vista faltou um melhor desenvolvimento. Mas no fim o saldo é mais positivo do que negativo, onde eu como um eterno fã do universo de "The Walking Dead" fiquei satisfeito com este Spin-off, que mantém viva e prolonga a história de uma série que eu amo de paixão.

    - 30/04/2024

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